O livro "Sejamos todos feministas", de Chimamanda Adichie é a Dica de Leitura desta semana


Por: Beni Dya Mbaxi

Chimamanda Ngozi Adichie nasceu na Nigéria, em 1977, tendo ido estudar para os Estados Unidos aos dezanove anos. Os seus contos apareceram em diversas publicações e receberam inúmeros galardões como o da BBC Short Story Competition em 2002 e o O. Henry Short Story Prize em 2003. Hibisco Roxo, o seu primeiro romance, foi distinguido com o Hurston/Wright Legacy Award 2004 e o Commonwealth Writers' Prize 2005, tendo também sido finalista do Orange Broadband Prize 2004 e nomeado para o Man Booker Prize 2004. Meio Sol Amarelo, já publicado pela ASA, venceu, em 2007, o Orange Broadband Prize, o Anisfield-Wolf Book Award e o PEN "Beyond Margins Award". Americanah venceu o Chicago Tribune Heartland Prize 2013. A sua obra encontra-se traduzida em trinta e uma línguas.

Sobre o livro 

Na verdade, este livro surgiu por intermédio de uma palestra dada pela escritora em 2012, no TEDxEuston, conferência anual com foco na África. Livro publicado em 2014 pela companhia das letras.  

A autora começa a obra falando de um dos seus melhores amigos, que morreu em 2005, no sudoeste da Nigéria, num acidente de avião. 

Okoloma, um dos seus melhores amigos, foi o primeiro a chamá-la de "FEMINISTA", quando a autora tinha apenas catorze anos de idade, mesmo sem sabendo o que significava a palavra "FEMINISTA", não cedeu continuou debatendo com seu amigo e quando chegou a casa, buscou o significado da palavra, e decidiu ser "Feminista Feliz". 

Com o passar do tempo enfrentou diversos problemas, ouviu de uma  professora que feminismo não faz parte da cultura africana, mas ela estava firme na sua decisão em ser feminista, seguiu o caminho de "Feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto para si mesma, e não para os homens". 

A autora mostra como é tratada a mulher no seu país Nigéria, nota-se profundidade na sua análise, falou do ênfase que os lugares de lazeres dão aos homens, até mesmo as escolas, normalmente, os rapazes no seu país são os que têm autoridades no controle da sala, e muitos são vistos como os financiadores numa saída com uma mulher, mesmo não tendo dinheiro.

Na verdade, a autora fala detalhadamente a submissão da mulher nigeriana, portanto, aconselho-vos a lerem esta magnífica obra da escritora que dispensa apresentações...

Aconselho-vos a lerem este maravilhoso livro de poemas, portanto, voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. "Quem lê, é um bom emissor".

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