Por: Beni Dya Mbaxi*
Jofre Rocha, pseudónimo literário de Roberto António Victor Francisco de Almeida, nasceu em Icolo e Bengo, a 05 de fevereiro de 1941. Fez os estudos primários na Escola da Missão Evangélica em Luanda, ingressando depois no Liceu Nacional Salvador Correia, na mesma cidade, que frequentou de 1952 a 1961. Em Junho de 1961 é detido pela PIDE à sua chegada, no aeroporto de Lisboa, permanecendo nessa situação na Cadeia do Aljube até Setembro do mesmo ano, data em que é recambiado para Luanda, sempre sob prisão. Cumpre assim um período de prisão sem culpa formada, que se prolonga até Fevereiro de 1963.
SOBRE O LIVRO:
É um livro que faz parte da segunda coleção dos 11 clássicos da literatura angolana, livro composto por 55 páginas. Carrega uma linguagem simples e clara, embora seja encontrada algumas expressões em língua nacional angolana Kimbundu, permite um entendimento, e tem glossário no final para ajudar na concepção de algumas expressões. O livro foi publicado pela primeira vez em 1976.
MINHA OPINIÃO SOBRE O LIVRO:
O livro é um verdadeiro atla sobre a vida dos pretos (indígenas angolanos na era colonial). Faz-te perceber a miséria, a fome e a opressão que os pretos enfrentaram (e ainda enfrentam mesmo sem colonizadores). Uma obra que mostra como eram os musseques naquela época, e pude perceber que não foge muito das realidades de hoje, nos faz perceber que as dificuldades nos musseques vêm desde a era colonial. As narrativas são históricas. Aconselho-vos a lerem este livro, vos ajudará na concepção das zonas periféricas e as vidas cheias de Makas (problemas), que os pretos atravessaram.
Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leitura!
"Quem lê, é um bom EMISSOR!"
*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.
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