PRIMEIRA NOITE DO FESTIVAL ITINERANTE DE TEATRO, CIRCO E DANÇA DE BUÍQUE REUNI DEZENAS DE PESSOAS NA PRAÇA DO ANFITEATRO

Foto: Ronildo Junior - Apresentação "Zambo"
PARE, OLHE, SINTA!!! Foi dada a largada para uma semana totalmente cultural na cidade de Buíque, uma terra de encantos e culturas, que recebe de 20 a 26 de outubro o "FESTIVAL ITINERANTE DE TEATRO, CIRCO E DANÇA DE BUÍQUE", tendo como primeiro ponto de parada... na noite de ontem (20/10), o Anfiteatro localizado no centro da cidade, onde foram realizadas as performances dos espetáculos "PROCURA-SE UM CORPO - AÇÃO Nº 3" e "ZAMBO". A abertura e animação ficou por conta dos personagens Matheus e Catirina, dois seres irreverentes que provocaram muitas risadas do público presente.

A logística fundamental para que tudo saísse com o máximo de perfeição é a equipe de trabalho, nela está a base e fortaleza para um FESTIVAL de sonhos realizados. É neste sentido que se inicia o EVENTO, tendo tudo pra ser o melhor e mais importante que já passou pela cidade de CANDEEIRO, um Cangaceiro destemido que fez parte do Bando de Lampião. A Cia. 2 em Cena (Recife-PE) é a organizadora deste evento que passou quase 2 anos sendo idealizado, onde cada pessoa envolvida é parte imprescindível deste projeto que tem como intuito: DEMOCRATIZAR, DESSACRALIZAR e DESCENTRALIZAR.
Foto: Ronildo Junior - Espetáculo "Procura-se um corpo, - Ação nº 3"
“Procura-se um corpo - Ação Nº 3” apresentou de forma poética, provocantes reflexões sobre o nosso passado recente e as feridas ainda abertas pela ditadura militar. A ação performática se soma ao movimento de milhares de brasileiros que exigem que o Governo Federal proceda à investigação sobre o paradeiro das vítimas desaparecidas durante o regime militar, identifique e entregue os restos mortais aos seus familiares e aplique efetivamente as punições aos responsáveis. Uma performance impactante do Núcleo de Teatro do Sesc Petrolina, em plena praça pública, no centro da cidade de Buíque.

"Zambo", uma poesia do corpo e rima da alma. Uma obra que persiste no tempo, na maneira firme de falar sobre um Recife que superou os limites regionais e estéticos e entrou para a história. Uma terra onde os Xangôs e Palafitas dividem espaço na narrativa antropológica de um lugar colonizado por gente de todo o mundo. Quem prestigiou a apresentação se envolveu indiretamente com os movimentos e expressões dos artistas excepcionais do Grupo Experimental de Dança da cidade do Recife. Um espetáculo feito a várias mãos, pés e sons. Um espetáculo que fala sobre o movimento do mangue, sendo também uma forma de homenagem ao líder do movimento, Chico Science.

Confira a programação completa e imagens no site do evento: https://www.pareolhesinta.com/
Ou na página da CIA 2 EM CENA no facebook.


Assessoria de Comunicação

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