Escritor pedrense lança neste dia 07/04 em sua cidade natal, o livro "História de Esquecimento"

Lançamento de livro é um acontecimento muito especial para a classe literária, então não venha com "História de Esquecimento", anote em sua agenda, faça com que seu Smartphone lhe avise, mas não deixe de prestigiar o Escritor pedrense Inaldo Tenório, ele estará lançando na noite do dia 07 de abril (sexta-feira) o livro "HISTÓRIA DE ESQUECIMENTO", esta "história" nós aceitamos.

Ah!!!  Será na cidade da Pedra-PE, mais precisamente na Câmara Municipal, às 19h:30min, e contará com presenças ilustres de familiares e amigos.

O que dizem sobre o livro? "Com uma prosa marcadamente poética, História de Esquecimento passeia pelos caminhos da existência humana através de personagens e narradores maturados em vivências que ora avivam as lembranças, ora as apagam, deixando-os em um emaranhado de teias de pensamentos e ausências, buscas e perdas; sentimentos que povoam suas cabeças e seu esquecimento."


O que comentam mais? "O autor, com uma narrativa muito particular, envolve o leitor em tramas bem construídas, vívidas, límpidas - arquitetadas na simplicidade ou na complexidade - com uma poesia que dar à sua prosa uma beleza ímpar, fulgurante a mentes e corações. São contos profundamente vivos."


Inaldo Tenório de Moura Cavalcanti, poeta/escritor pernambucano, é natural da cidade da Pedra/PE. Reside hoje em Recife/PE. Tem quatro livros de poesias publicados: Cúmplices, pela CEPE (1993), Assim se Fez, pela CEPE (2002), O Recanto Sagrado da Luz, pela Sal da Terra (2008) e Guardados, pela Livro Pronto (2010); dois livros de contos: Meu Pai e Outros Contos (2012), e Paisagens da Janela (2014), e um romance, O Colecionador de Cavalos (2013), ambos pela LP-Books. Além de participação em diversas Antologias pelo Brasil. É membro da União Brasileira de Escritores/PE. *Fonte: Divulga Escritor / Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Para não esquecer... um fragmento de "História de Esquecimento":

"Sentamo-nos juntos a olhar o mar. Longamente. Sem esboçar qualquer comentário. Ele acalmou-se, pude sentir, tomou pé da situação; recosta-se ao sofá com corpo relaxado, mãos soltas, olhos fechados: não há um caminho, uma ponte... quis perguntar mas calou-se, sem saber exatamente o texto. Eu não tirava os olhos do quadro, pensando em Helena, que o pintou, e que, em um bilhete, escreveu: “deixo a vocês a calma, a serenidade, a tranquilidade que não pude ter”, só então respondi a ele, meio mole também, como se minhas forças se exaurissem: sempre há caminhos e pontes. Quando não temos, precisamos construir. E não contive mais minhas lágrimas. Cobri o rosto com minhas mãos, colocando os cotovelos nos joelhos. Mas não chorei exatamente. Ele não abria os olhos. Acho até que dormiu. O mar, talvez. A calmaria que não foi a vida de Helena. As lágrimas talvez fossem para ela, pelo seu tormento, pela sua arte – sempre acreditei não haver arte sem sofrimento. Fica vago, sobra espaço, falta vida. Algo assim. Não sou artista."

Veja as fotos do evento AQUI!!!

Postagem de: Leonardo Silva
Imagens: Reprodução/Inaldo Tenório

Comentários

  1. Matéria muito boa, muito obrigado. É muito importante pra cultura da região o movimento cultural encabeçado por vocês. Parabéns pelo trabalho.

    ResponderExcluir

Postar um comentário